Quem sou eu

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Estou morando em Garanhuns, PE. Antes morava em SP. Sou geógrafa com mestrado e tudo, mas é a TV que me fascina. Corri atrás, dei uma guinada na minha vida e me formei em Apresentação de Programas de Rádio e TV. Estou conhecendo a realidade de PE, o mercado e os profissionais. Gostaria muito de algumas dicas, tem alguma para me dar?

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Novidades

Estou com outro blog agora, mas continuo com este tb.
Vai lá me visitar:
http://www.aquinacozinha.blogspot.com/

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Garanhuns na MTV

Tem Garanhuns na MTV. Especial do Festival de Inverno, sexta 22h30. Hoje (14/09) é o segundo programa.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Minha participação em Mil Casmurros

Olha a minha participação aí gente?:


http://www.milcasmurros.com.br/#capitulos/97

Mil Casmurros

Parabéns!!!!!

O projeto Mil Casmurros foi premiado com o Leão em Cannes.

Eu participei.

Estou por ai:

O projeto é da Globo

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Crônica

3.9 Turbinada


Turbinada? Nem tanto, mas tô correndo atrás.
Pilates, esteira, drenagem e a tal massagem modeladora. Ah, a massagem modeladora, me sinto a própria massa da padaria do Manuel ali da esquina. Amassa, estica, amassa mais um pouco, dá uns tapinhas, amassa de novo. Saio de lá moída, mas saio feliz. Com a doce ilusão de que ali deixei centímetros e centímetros de um tal pneuzinho.
Dieta é um capítulo a parte. Tem a do abacaxi, a da lua, a do carboidrato, a da proteína e sei lá mais quais. Há um tempo atrás ouvi dizer que para emagrecer tinha que separar a fome da vontade de comer. Nada mais óbvio. Mas, só agora tenho tentado. Quando quero comer alguma coisa, paro e penso: é fome ou só vontade de comer. Se for fome, vou lá e como. Dentro da idéia de comer de tudo, mas um pouquinho. Agora se for só vontade de comer bebo um copo de água e tento pensar em outra coisa. Tem dado certo. Não vou dizer que é fácil, não é. Sei lá, a vontade de comer está ligado ao prazer. O prazer de uma trufa derretendo na boca, por exemplo. Sai pra lá tentação. Só um minutinho que vou beber um copo de água.
Voltando. Ufa! Que água deliciosa .
Depois ainda tem a dita cuja da balança. Só queria saber quem inventou este instrumento de perseguição. Perseguição sim. A gente passa a semana toda num esforço hercúleo tentando emagrecer e toda feliz subimos na bendita no fim de semana e ela acusa: menos 400 gramas, 400 gramas, como assim? Eu jurava que ia ser pelo menos 1 kilo. Mas, ela tá lá firme tentando me derrubar. Mesmo que as roupas mostre o contrário, que estou mais enxuta, ela continua me perseguindo.
Sei não, mas parece que agora prestes a deixar a casa dos trinta e bem perto da casa dos enta (Deus me ajude!) me parece tudo igual. Será?
Tomara que nos quarenta a coisa seja diferente: que eu releve os tais pneuzinhos, que eu coma com moderação, que eu pratique uma atividade física pela saúde, enfim que eu não leve a sério assuntos tão fúteis e mundanos, como querer ter um corpo de capa de revista. Mas que fique claro, que eu releve só um pouquinho e que eu não leve a sério estes assuntos só um pouquinho, só um pouquinho, viu?
O fato é: como gostaria de ter o corpinho de 25 com a cabeça que tenho agora. É chichê, mas agora vejo que é verdade.
E que venha os 40 que eu estou aqui firme e forte. Como diz o Roberto: “pode vir quente que eu estou fervendo”.


Patty Martins é jornalista e recentemente completou 39 anos.

Curso

Consegui falar com o profissional que vai ministrar o curso em Recife, mas ele não soube resolver minhas dúvidas. Mandei o segundo email para o Comunique-se, mas ainda não tive resposta.
Estou aguardando...

Ui!

Tão Básica


Calcinha Preta, Noda de Caju, Calango Aceso, Mulher Jaca, Mulher Melancia, Mulher Filé. Ah! Meu Deus quanta “criatividade”. Que bizarro! Diga aí se você também não acha? Seja sincero. Mesmo que você goste, é esquisito, é ou não é?
Sou muito eclética quando o assunto é música e não posso dizer que não gosto de forró ou de funk. Algumas músicas até me fazem balançar o pé acompanhando o ritmo. Mas, daí a apreciar os nomes das bandas, apelidos de seus componentes e algumas letras, vai uma grande distância.
Sou mais o forró mais antigo do Trio Nordestino, Trio Virgulino e, os não tão antigo assim, como Fala Mansa e Rastapé.
Já o funk, só me foi apresentado quando deixou o reduto carioca e se estendeu pelo Brasil, via Programa do Gugu e Alexandre Frota. Então, não posso, não tenho como entender o funk. Já fui ao Rio de Janeiro algumas vezes, tenho amigos cariocas, mas confesso: Não entendo o funk.
Vai ver, o problema sou eu. Vai ver, eu é que sou a estranha.
Dizem que eu floreio para contar uma estória. Dizem também, que sou um tantinho exagerada. Tá bem, tá bem, o tantinho é por minha conta. Corrigindo: Dizem que EU SOU EXAGERADA! Pronto assumi. Mas, diante deste excesso de “criatividade” no mundo do forró e do funk, me sinto tão, tão... tão básica.
Mas, deixa pra lá, o mundo é assim mesmo um caldeirão de misturas e cada um que seja feliz.
Então, deixa o Calango Aceso descer até o chão ao som de créu, créu, crecrecréu.
E eu continuo aqui tentando entender.

Patty Martins que é sempre a favor da criatividade, continua aqui tentando entender.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Curso

Dia 30 e 31 de maio o Comunique-se vai ministrar um curso em Recife. Estou querendo fazer, mas antes gostaria de falar com o profissional que vai ministrar este curso, tirar umas dúvidas, sabe como é, né?
Mandei alguns emails, vamos ver se tenho algum retorno.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Crônica

Não sei lidar com isto

Definitivamente não sei lidar com isto. Detesto falsidade.
Aquele tipo de pessoa que na sua frente é uma coisa e quando você não está, fala mal de você para os outros ou quando o outro sai, fala mal dele para você.
Ultimamente tenho convivido mais com pessoas assim e estive pensando sobre isto. Porque uma pessoa é falsa? Acho que a pessoa falsa é na verdade uma pessoa fraca. É uma pessoa que não tem confiança em si. Parece que ao caluniar, difamar ou apenas fazer um comentário sarcástico sobre a outra pessoa ela se sente mais forte, superior. Pobre alma.
É tão mais simples sermos generosos.
É tão mais simples desenvolvermos em nós as qualidades que admiramos nos outros e nos tornarmos uma pessoa digna. Como Sócrates já nos disse um dia.
Mas parece que o prazer de falar mal de alguém, por pura maldade, é quase que um êxtase para alguns. Não dá para cultivar a maldade, a maledicência. Tudo bem, que vez ou outra a gente se pegue falando de alguém, é da natureza humana. Mas fazer disto um modo de vida, eu hein!
Estou cansada. Cansada de me decepcionar com as pessoas, cansada de me frustrar por causa disto.
O engraçado (engraçado?) é que quanto mais falsa a pessoa é, mais ela bajula as pessoas de quem fala mal pelas costas. Percebo que uns até não fazem isto por mal, mas sim por hábito, um mau hábito, que fique bem claro.
Eu só quero estar rodeada de pessoas amigas, não amigos “bonzinhos”, mas de amigos verdadeiros. Sempre dando o melhor de mim e recebendo o melhor dos outros. Nem sempre isto é possível, mas tendo a certeza de que estamos tentando fazer o dia do outro melhor. Será que é pedir muito?
Não sou dona da verdade e não tenho pretensão nenhuma de sê-lo. Muito menos um exemplo de perfeição. Aliás, não sou nada demais, apenas alguém que busca ser uma pessoa melhor a cada dia e viver num mundo digno. Isto já está de bom tamanho.

Patty Martins sempre tentando saber lidar com isto.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Eu, eu mesma

Sou gente boa, sangue bom. Pelo menos é o que dizem.
Nasci no século passado (meu Deus que frase), precisamente em 13 de abril de 1969. Portanto, apesar de ser uma pessoa de época, não sou tão velha assim.
Sou baiana, o que foi muito importante para minha formação. Porque para o baiano tudo é festa, a gente acontece e faz acontecer. Ser baiano é ser retado, é ser porreta, é ser, como podem ver, modesto.
Nasci no interior, Senhor do Bonfim, a melhor festa junina da Bahia. Passei praticamente todas as férias na capital da alegria, curtindo Buraquinho, Ipitanga, Itaparica e nadando no Porto da Barra e na Bacia das Moças, na Pituba.
Sou louca por doces. Doce de jaca em compota é o meu preferido. Nunca gostei de café, mas agora estou me convertendo ao seu consumo. O frapê de café com chantilly é T-U-D-O.
Gosto demais de cozinhar e de inventar na cozinha. Faço um escondidinho de charque que é divino.
Gosto também de cheiros. Os meus preferidos são: de terra molhada pela chuva, de alho com bacon fritando, de caderno novo, de banho tomado e de carro 0 km. Acho que são estes. Agora, cheiro forte demais é uó. Cheiro tem que ser na medida certa.
O que me incomoda é vento. Tô falando de vento e não de brisa. Nada mais irritante do que o vento batendo em minhas orelhas.
Irritante também é gente que fala assim: fulano é pra lá de animado, é pra lá de convencido (prá lá? Como assim?) ou que fala assim: vou estar confirmando (não é mais simples, vou confirmar), vai estar sendo debitada (vai ser debitada). Sei lá porque, mas me irrita profundamente.
Sou chorona. Já fui mais. Sou do tipo que chora até vendo comercial de margarina na TV.
Agora, se quiser me agradar, me dê presentes. Sou que nem criança. Aliás, tem coisa melhor do que ganhar presentes? Até tem, mas deixa para lá.
Nunca tive um time do coração e nunca fui à Fonte Nova. Já fui ao Maracanã, mas não em dia de jogo. Muitas vezes torcia pelo Vitória, mas com certeza pulei muitos carnavais ao som de Bahia, Bahia, Bahia, hino do Bahia.
Eu era tímida, mas daquelas que enfrentam a timidez por isso a timidez não me atrapalhou em nada, só me deu um charme a mais (que metida que eu sou). Como vêem, agora sou mais saidinha.
Enfrentando a timidez, desde pequena, nas festas, me vestia de palhaço e sempre estava às voltas envolvida com alguma peça de teatro. Muitas vezes fui atriz, outras tantas diretora.
Quanto a escrever, pensando agora, acho que sempre escrevi e gostei de escrever. Escrevia no jornal da escola, ganhei concurso de redação e tudo o mais. Até ganhei uma viagem de quinze dias para a Itália por vencer um concurso de monografias.
Quando era pré adolescente, meus pais resolveram morar em Porto Velho, Rondônia. Uma experiência riquíssima. Novos costumes, novos ambientes. Tudo muito diferente. Foi lá, ainda uma menina, que eu conheci Deus mais profundamente e desde então é Ele quem rege minha vida.
Dois anos depois estávamos de volta.
Aos dezesseis, mudei do interior para a capital, Salvador. Nova vida. Faculdade, namorado, namorado que conservo até hoje. Só de casamento já se vão quase vinte anos.
Procurando estudar em uma das melhores faculdades do país, fui com um ano de casamento para São Paulo, mais precisamente Rio Claro. Lá me formei, fiz mestrado e resolvi dar uma guinada.
Formada em Geografia e com mestrado na área, percebi que havia deixado para trás um sonho de menina. Escrever, atuar, apresentar. Dei a tal da guinada. Não foi fácil, foi doloroso, muito por causa de uma madrasta má: minha autocrítica. Mas arregacei as mangas e comecei praticamente do zero. Com uma filha pequena me formei em Radialismo, Locução e Apresentação de Programas de Rádio e TV e fui à luta, trabalhei em uma produtora de vídeo. O bonito da vida é isto: Sempre é tempo.
Mudando para Araraquara, ainda em São Paulo, também comecei a trabalhar em jornal. Consegui meu registro de jornalista e continuei em frente. Foi em Araraquara que tive meu segundo filho. Trabalhava em jornal e era colaboradora de sites da internet.
Dezesseis anos depois, cá estou eu de volta ao Nordeste, estou morando em Garanhuns, Pernambuco. A Suíça pernambucana. Vocês podem não acreditar, mas uma cidade nordestina e fria. Fria mesmo. No inverno, em alguns pontos da cidade, o termômetro chega a marcar 8 graus. Aqui fui editora de uma revista, escrevo uma página em um jornal e também escrevo para revistas de circulação nacional. Neste meio tempo nasceu meu terceiro filho, em Recife.
Como vêem, desde sempre, levo a vida como disse um dia Léo Buscaglia: Vivendo, Amando e Aprendendo.
Como diria a Rosana Hermann: minha vida é um livro aberto, mas com algumas páginas arrancadas. Eu acrescento: e transparente, mas com uma leve película de insulfilm.
Pois bem, esta sou eu.