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Estou morando em Garanhuns, PE. Antes morava em SP. Sou geógrafa com mestrado e tudo, mas é a TV que me fascina. Corri atrás, dei uma guinada na minha vida e me formei em Apresentação de Programas de Rádio e TV. Estou conhecendo a realidade de PE, o mercado e os profissionais. Gostaria muito de algumas dicas, tem alguma para me dar?

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Crônica

3.9 Turbinada


Turbinada? Nem tanto, mas tô correndo atrás.
Pilates, esteira, drenagem e a tal massagem modeladora. Ah, a massagem modeladora, me sinto a própria massa da padaria do Manuel ali da esquina. Amassa, estica, amassa mais um pouco, dá uns tapinhas, amassa de novo. Saio de lá moída, mas saio feliz. Com a doce ilusão de que ali deixei centímetros e centímetros de um tal pneuzinho.
Dieta é um capítulo a parte. Tem a do abacaxi, a da lua, a do carboidrato, a da proteína e sei lá mais quais. Há um tempo atrás ouvi dizer que para emagrecer tinha que separar a fome da vontade de comer. Nada mais óbvio. Mas, só agora tenho tentado. Quando quero comer alguma coisa, paro e penso: é fome ou só vontade de comer. Se for fome, vou lá e como. Dentro da idéia de comer de tudo, mas um pouquinho. Agora se for só vontade de comer bebo um copo de água e tento pensar em outra coisa. Tem dado certo. Não vou dizer que é fácil, não é. Sei lá, a vontade de comer está ligado ao prazer. O prazer de uma trufa derretendo na boca, por exemplo. Sai pra lá tentação. Só um minutinho que vou beber um copo de água.
Voltando. Ufa! Que água deliciosa .
Depois ainda tem a dita cuja da balança. Só queria saber quem inventou este instrumento de perseguição. Perseguição sim. A gente passa a semana toda num esforço hercúleo tentando emagrecer e toda feliz subimos na bendita no fim de semana e ela acusa: menos 400 gramas, 400 gramas, como assim? Eu jurava que ia ser pelo menos 1 kilo. Mas, ela tá lá firme tentando me derrubar. Mesmo que as roupas mostre o contrário, que estou mais enxuta, ela continua me perseguindo.
Sei não, mas parece que agora prestes a deixar a casa dos trinta e bem perto da casa dos enta (Deus me ajude!) me parece tudo igual. Será?
Tomara que nos quarenta a coisa seja diferente: que eu releve os tais pneuzinhos, que eu coma com moderação, que eu pratique uma atividade física pela saúde, enfim que eu não leve a sério assuntos tão fúteis e mundanos, como querer ter um corpo de capa de revista. Mas que fique claro, que eu releve só um pouquinho e que eu não leve a sério estes assuntos só um pouquinho, só um pouquinho, viu?
O fato é: como gostaria de ter o corpinho de 25 com a cabeça que tenho agora. É chichê, mas agora vejo que é verdade.
E que venha os 40 que eu estou aqui firme e forte. Como diz o Roberto: “pode vir quente que eu estou fervendo”.


Patty Martins é jornalista e recentemente completou 39 anos.

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